Um pouco antes ir tirar o visto, marquei um churrasco para conhecer o pessoal.
Neste dia eu pude conhecer pessoas como o Helinton e o Mateus e acabei convidando-os para irem morar comigo. Um momento que lembro até hoje desse churrasco foi quando o Helinton se jogou no chão e a galera ficou toda preocupada com ele e o cara ali no chão se matando de rir.
Não posso esquecer de falar que neste dia conheci a Priscila que foi outra pessoa que fez o meu intercâmbio ser bom.
Fomos tirar o visto umas 2 semanas antes do embarque. O onibus saia as 18 horas e naquele dia tinha jogo do Vasco contra o Figueira, valendo vaga na Libertadores para o Vasco. Perdi o jogo pq não podia perder o ônibus, já que ele iria sair no horário.
O Vasco não foi a libertadores e o ônibus saiu com 1 hora de atraso. Começou bem a viagem. Para melhorar o busão resolveu quebrar o motor bem no meio da serra entre Joinville e Curitiba. A galera tensa, sem saber como reagir, até que no meio do silêncio o Mateus me solta uma: Pessoal olhem o lado bom, pelo menos não foi no avião. Todo mundo começou a rir e o ambiente ficou descontraído.
Após o policial Rodoviário ajudar o motorista a arrumar o motor, chegamos ao consulado em São Paulo sem nenhum problema. Para entrar, pegamos uma fila do lado de fora, depois uma outra fila para pagar o Citibank. Depois fomos para outro ambiente, onde preenchemos alguns papéis e esperamos na fila para a entrevista, só que até ser chamado tive que esperar várias horas.
Ao ser chamado, fui naturalmente e confiante de que teria meu visto J1 (visto de trabalho temporário) aceito. Lembro até hoje de que ele perguntou em inglês para onde eu ia e o que iria fazer lá. Depois disso fui aprovado, paguei o correio e fui esperar o resto do pessoal para voltar a Floripa. Infelizmente houve uma menina que iria com a gente que teve o visto negado.
Na volta, eu, Heliton e a menina que teve o visto negado aproveitávamos cada parada que o ônibus fazia, para tomar uma gelada.